A criança que aprende a olhar para o “ser humano”, e não para a sua condição e a sua aparência, com certeza será um adulto melhor.
Esse fim de semana nos trouxe um momento de angústia e aflição, quando, no sábado à noite, engasguei novamente durante o jantar. O episódio dessa vez foi grave, me levando, inclusive, ao pronto-socorro… e de ambulância.
Mas o que eu quero destacar não é o drama vivenciado, e sim a percepção da minha filha, que mais uma vez demonstrou ser um “serumaninho” muito especial!
Seu desespero no instante do incidente foi marcante, porém o que ficará para sempre em minha memória será sua postura após o ocorrido.
Vamos lá…
1 – Ao retornar da casa da tia Paula no início da madrugada, depois de minha liberação hospitalar, era visível seu alívio e sua emoção ao entrar no meu quarto e me ver sentado na cama (vivo). Ela me abraçou imediatamente e, chorando, me pediu para tomar muito cuidado na hora de comer qualquer coisa.
2 – No dia seguinte, quando Elis serviu o almoço, ela correu pegar meu prato e, com uma faca, começou a retalhar todos os pedaços de carne, que já tinham sido picados pela minha esposa, mas, na sua avaliação, os tamanhos deveriam ser menores.
3 – No fim do domingo, ainda abalada, ela fez o seguinte comentário com a maior naturalidade: “Mamãe, quando eu casar, se o meu marido for deficiente, eu vou picar a comida dele. Assim, não tem perigo dele engasgar, né?”
Dos três itens relatados acima, o que mais me chamou atenção foi o n° 3, pois seu comentário teve um grande significado, pelo menos para mim. Sua fala representa que o mais importante para ela é o AMOR, ou seja, não importa as características físicas. E esse seu pensamento nasceu a partir de um modelo: A relação entre o papai e a mamãe.
Indo mais além, isso também significa que o preconceito e a discriminação – em relação às outras diversidades que compõem nossa sociedade – jamais estarão presentes em suas atitudes.
Será que viajei nesta minha interpretação? Sei lá… Só sei que minha filha é uma fofa!
Ah Lavínia! Eu te amo!
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